A candidata à presidência do Suriname, Maya Parbhoe, tem ganhado destaque ao defender a adoção do Bitcoin (BTC) como moeda oficial do país.
Em sua campanha, Parbhoe apresenta a criptomoeda como uma ferramenta importante para enfrentar os desafios econômicos que afligem a nação há décadas.
Durante uma entrevista, Parbhoe discutiu a situação financeira que o Suriname enfrenta desde sua independência em 1975, como a inflação galopante e a corrupção enraizada nas instituições. A candidata acredita que o caráter descentralizado do Bitcoin pode ser a chave para mitigar esses problemas.
Bitcoin na luta contra a corrupção
A transparência oferecida pela tecnologia blockchain seria, segundo ela, uma forma eficaz de monitorar os gastos governamentais, proporcionando mais controle e confiança por parte da população.
Parbhoe também compartilhou sua visão de um futuro onde as transações do governo seriam registradas na blockchain, permitindo que os cidadãos acompanhem em tempo real como os recursos públicos estão sendo utilizados. Para a política, essa abordagem poderia reduzir a corrupção e aumentar a eficiência do setor público.
“O grande problema é a falta de transparência. Implementar um sistema onde todos os gastos sejam rastreados tornaria o governo muito mais eficiente”.
A candidata também criticou a estrutura atual do governo surinamês, que ela descreveu como ineficiente, com uma grande parte da população empregada no setor público.
De acordo com Parbhoe, a introdução do Bitcoin como moeda oficial e unidade de contabilidade poderia trazer as reformas econômicas que o país tanto necessita.
“O Bitcoin não é apenas uma alternativa ao dinheiro tradicional, mas pode ser usado para modernizar a economia de forma abrangente”.
