Casal que aplicava golpes com cripto é morto após emboscada em Dubai

Casal que aplicava golpes com cripto é morto após emboscada em Dubai
Imagem destaque: Pexels/Tima Miroshnichenko

O desaparecimento do casal russo Roman e Anna Novak nos Emirados Árabes mobilizou autoridades dos dois países no início de outubro. Morando em Dubai, os dois foram vistos pela última vez no dia 2, quando deixaram o carro do motorista e seguiram viagem em outro veículo para um suposto encontro com investidores. Desde então, não fizeram mais contato com familiares.

A tragédia se confirmou no dia seguinte, quando restos humanos foram localizados perto de Fujairah. As autoridades suspeitam de um sequestro com pedido de resgate mal sucedido, possivelmente motivado pela tentativa de obter acesso às criptomoedas dos Novak. O casal deixa dois filhos pequenos.

💰 Histórico de golpes e promessas no setor cripto

Roman Novak era conhecido por seus negócios no mercado de investimentos digitais. Criou a plataforma Fintopio, que prometia transferências rápidas em cripto e atraiu aportes de investidores na Rússia, China e Oriente Médio. 

Mas sua trajetória também teve passagens na Justiça. Em 2020, Novak foi condenado por fraude e cumpriu parte da pena antes de se mudar para os Emirados Árabes no ano passado, onde tentava atrair novos investidores.

O crime teria sido arquitetado por um grupo que conhecia o passado de Roman e sua relação com ativos digitais. Após atrair os dois até uma casa alugada sob pretexto de reunião, os criminosos teriam tentado forçar o acesso às carteiras cripto. Sem sucesso, decidiram matá-los.

🌍 Operação internacional envolve Rússia e Emirados

As investigações escalaram para uma operação internacional. A Rússia abriu inquérito formal por assassinato e passou a cooperar com os Emirados. Oito russos são suspeitos de envolvimento, sete deles já detidos. Três são apontados como mentores do crime e os outros cinco seriam intermediários que, segundo as apurações iniciais, acreditavam estar participando de um negócio legítimo.

As autoridades monitoraram movimentações dos envolvidos em Omã e África do Sul, até que os rastros desapareceram em 4 de outubro. Os principais suspeitos seriam dois russos de São Petersburgo e um cidadão do Cazaquistão, todos de volta à Rússia.

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