Enquanto você lê esta notícia, provavelmente já recebeu algumas notificações hoje. O grupo da família pode ter enviado uma nova foto ou você pode ter recebido um “like” em alguma publicação nas redes sociais. A verdade é que nossa vida está no celular. Qualquer planejamento geralmente começa pelo smartphone, seja fazer compras, acompanhar o crescimento do sobrinho ou tentar um aumento no limite do cartão de crédito.
Esse aparelho se tornou um grande companheiro, uma extensão das nossas mãos. Mas quão prejudicial pode ser o uso do celular? Existem casos de dependência? Neste artigo, vamos explicar como as criptomoedas têm ajudado algumas pessoas a contornar esse problema.
O que significa o vício no celular para a população

O significado da palavra “vício” é um hábito repetitivo que degenera ou causa prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. Atualmente, o termo “nomofobia” explica a relação entre o celular e a dependência. Refere-se ao medo ou ansiedade pela falta de uso do celular, prejudicando a vida, como a falta de sono e dificuldades no trabalho ou na escola.
Nos relacionamentos, parceiros passam mais tempo nas telas do que aproveitando a companhia um do outro. Logo, o dano causado pelo celular afeta não apenas a visão, mas também os vínculos interpessoais e a percepção do mundo.
Além disso, os algoritmos das redes sociais tendem a mostrar o que mais se interage, criando bolhas de conhecimento e assuntos em alta. Isso pode fazer com que o usuário veja apenas “um lado da moeda”, tornando certos assuntos tendenciosos. Muitos usuários não consultam outras fontes para confirmar a veracidade da informação.
Como as criptomoedas podem ajudar?
As criptomoedas surgiram em 2008 com o Bitcoin, inicialmente como meio de pagamento e também como forma de investimento. Ao longo dos anos, novas criptomoedas e categorias foram criadas para solucionar outros problemas da sociedade. Pode parecer inusitado afirmar que ativos digitais podem ajudar na dependência de celulares, mas isso é possível.
O uso de criptomoedas incentiva os usuários a aprender mais sobre finanças. Entender esse assunto pode trazer mais disciplina no uso do smartphone e melhorar outras áreas da vida, como relacionamentos e trabalho.
As principais iniciativas para aumentar a disciplina

Além da educação financeira mencionada anteriormente, existem categorias de criptomoedas, como a “Move to Earn”. São aplicativos que recompensam seus usuários com tokens digitais enquanto caminham. Outra categoria surpreendente é a “Learn to Earn”, onde você aprende e ganha tokens. Com essas opções, é possível atribuir tarefas diárias e limitar o uso do celular em redes sociais durante pausas no almoço ou no trajeto para o trabalho.
É importante lembrar que, embora muitas pessoas usem redes sociais para entretenimento, a mente não descansa verdadeiramente. Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) Pediatrics em 2019 investigou a associação entre o tempo de tela e sintomas de depressão em adolescentes.
Os pesquisadores descobriram que um maior tempo de tela, especialmente em redes sociais e televisão, estava associado a um aumento nos sintomas de depressão ao longo do tempo. Para contornar o uso excessivo e inadequado do celular, é ideal atribuir atividades verdadeiramente produtivas e limitar o tempo diário de uso. Dessa forma, é possível criar um equilíbrio saudável entre a vida digital e a real.