Brian Armstrong, CEO da Coinbase, falou sobre a natureza do Bitcoin, afirmando que a criptomoeda pode ser considerada “uma espécie de memecoin”.
“Eu pessoalmente não sou um trader de memecoins, mas elas se tornaram extremamente populares. Pode-se argumentar que elas estão conosco desde o início – Dogecoin ainda é uma das moedas mais populares. Até mesmo o Bitcoin pode ser considerado, de certa forma, uma memecoin (assim como o dólar americano, depois que foi desvinculado do ouro).”
Durante os primeiros anos da Coinbase, Armstrong era cético em relação às altcoins e mantinha o foco no Bitcoin. No entanto, sua abordagem mudou com o tempo, o que gerou críticas por parte dos maximalistas da criptomoeda primária.
Preocupação com o rumo das memecoins
Além de sua visão sobre o Bitcoin, Armstrong comentou sobre a popularidade das memecoins, dizendo que está preocupado com o rumo que algumas delas estão tomando.
O executivo apontou que certos projetos passaram dos limites, chegando ao ponto de envolver negociações com informações privilegiadas, o que pode resultar em prisão para os envolvidos.
Defensor de um ambiente mais ético dentro do mercado de criptomoedas, Armstrong defende a exclusão de participantes de má-fé e o apoio àqueles que buscam desenvolver produtos com valor duradouro.
Segundo ele, as memecoins ainda podem evoluir para servir a propósitos mais construtivos, como apoiar artistas e criadores de conteúdo.
“Assim como nos primórdios da internet, quando os GIFs animados pareciam apenas uma brincadeira, novas tecnologias muitas vezes começam parecendo um brinquedo, mas evoluem para algo muito mais poderoso ao longo do tempo. Por isso, devemos manter a mente aberta sobre o futuro das memecoins, mesmo que algumas sejam bobas, ofensivas ou até fraudulentas hoje”.
Leia mais: $LIBRA pode ter marcado o fim do mercado de memecoins
