Enquanto muitos ainda tentam entender como a inteligência artificial vai impactar o mercado de trabalho, Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind, já está pensando em outro planeta. Literalmente.
Durante uma entrevista à Wired, Hassabis sugeriu que a humanidade poderá começar a colonizar a galáxia já em 2030 — isso se alcançarmos a tão falada AGI (inteligência geral artificial) nos próximos anos.
🤖 Sonhos movidos a AGI
Para Hassabis, o avanço da IA pode desbloquear descobertas científicas de impacto profundo. Ele acredita que, com uma AGI bem treinada, seria possível acelerar pesquisas em áreas de física, energia e engenharia espacial.
O especialista compara o momento atual ao início da era da eletricidade ou da computação. Mas com um detalhe: se a AGI der certo, os próximos saltos não levarão décadas — mas meses ou até semanas.
Foi nesse contexto que ele soltou a frase que fez barulho: “Se tudo correr bem, poderemos estar colonizando a galáxia em 5 anos”.
🛸 Mas calma lá…
Apesar do tom empolgado, a declaração está longe de ser um plano concreto. A tal “colonização da galáxia” depende de avanços absurdamente complexos — e nenhum deles está nem perto de acontecer.
Mesmo com uma IA superinteligente, levar humanos até outro sistema estelar exige tecnologias que ainda não saíram da ficção científica. Só para chegar à estrela mais próxima com os foguetes atuais, seriam necessários mais de 75 mil anos.
Ou seja: por enquanto, é só uma hipótese — um exercício de futurologia inspirado em otimismo tecnológico.
Nesse sentido, a fala de Hassabis pode ser perigosa. Ela mistura expectativas legítimas com promessas exageradas, criando ruído tanto no debate político quanto na percepção pública sobre o que a IA realmente pode fazer hoje.
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CEO da DeepMind fala em colonizar a galáxia com ajuda da AGI até 2030. Entenda o que é possível — e o que ainda está na ficção.