A Chainlink anunciou que a atualização do Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) v1.5 foi oficialmente lançada na mainnet, disponibilizando novos recursos para desenvolvedores.
Essa melhoria permite que criadores de projetos lancem seus tokens em diferentes blockchains de maneira autônoma, utilizando o novo padrão Cross-Chain Token (CCT). Com isso, é possível realizar a implantação de tokens entre vinte redes em poucos minutos.
De acordo com a equipe da Chainlink, a introdução do padrão CCT traz benefícios de controle total dos ativos, maior capacidade de programação e transferências sem perdas financeiras devido à derrapagem de preços.
Novidades da atualização
Uma das principais novidades da versão 1.5 é a eliminação da necessidade de incluir códigos específicos do CCIP nos contratos inteligentes dos tokens. Isso é viabilizado por meio de contratos de pools de moedas pré-auditados, que transformam qualquer ativo compatível com o padrão ERC-20 em um token interoperável no formato CCT. Além disso, foi lançado o CCIP Token Manager, interface projetada para facilitar o gerenciamento e a implementação desses tokens.
Outra funcionalidade adicionada é a integração de “Contas Inteligentes”, que exigem aprovações de múltiplos proprietários para a autorização de transações, garantindo maior segurança no processo de manutenção de CCTs.
A Chainlink destacou ainda que o CCIP contribuirá para aumentar o acesso ao USDC através de bridges, reduzindo a fragmentação de liquidez e promovendo a adoção de soluções DeFi em um ecossistema multichain.
Zach Rynes, embaixador da comunidade Chainlink, testou o novo sistema e relatou que conseguiu criar um token interoperável, chamado CLG, em questão de minutos. Além disso, ele realizou transferências entre as Layer 2 Base e Arbitrum, confirmando a eficiência da atualização.
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