O chatbot mais falado do mundo resolveu se aventurar num clássico do Atari. Resultado? Uma derrota de dar vergonha até num clube de xadrez infantil.
🤖 Inteligência artificial com excesso de confiança
Robert Caruso, engenheiro da Citrix, relatou no LinkedIn uma situação curiosa: durante uma conversa sobre xadrez, o próprio ChatGPT 4o se ofereceu para enfrentar o “Video Chess”, jogo simples lançado para o Atari 2600 nos anos 80.
A IA da OpenAI parecia confiante. “Quero ver quão rápido consigo vencer”, teria dito o chatbot antes do início da partida. Só que o plano deu totalmente errado.
🕹️ Derrota para um jogo de 4KB
O ChatGPT confundiu torres com bispos, ignorou ameaças básicas e se perdeu no próprio raciocínio — mesmo quando jogava com notação padrão.
Caruso precisou intervir várias vezes para impedir jogadas ruins e ajustar a visão de tabuleiro da IA, que parecia desorientada a cada lance.
O jogo durou longos 90 minutos, até que o próprio ChatGPT admitiu: “Melhor começarmos de novo”. Mas, no fim, abaixou a cabeça e desistiu.
🤯 Um LLM não é um motor de xadrez
É importante lembrar: o ChatGPT, mesmo em sua versão mais avançada, não é um motor de xadrez. Sistemas como o Stockfish ou as IAs da DeepMind são otimizados para o jogo. Já o chatbot da OpenAI é um modelo de linguagem, ótimo para conversa — mas péssimo em partidas táticas.
Mesmo assim, o fracasso contra um software ultrapassado, que só analisa 1 ou 2 jogadas à frente num processador de 1.19 MHz, chamou a atenção.
🧠 Quando a IA passa vergonha
O caso viralizou por mostrar os limites de uma IA treinada para soar confiante, mas que ainda tropeça em tarefas estruturadas. Segundo Caruso, o desempenho foi tão ruim que “faria qualquer criança do primário rir”.
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