Segundo documento compartilhado pelo Citi, as stablecoins reforçam a posição dominante do dólar dos Estados Unidos e desafiam a ideia de que o Bitcoin (BTC) poderia um dia substituir a hegemonia da moeda.
Concebido inicialmente como uma alternativa ao dinheiro fiduciário emitido por bancos centrais, o BTC foi visto por muitos como uma ameaça direta ao dólar.
No entanto, as stablecoins, que hoje representam a maior parte do volume de negociações no mercado cripto, apresentam uma narrativa diferente.
A maioria dessas moedas é vinculada ao dólar norte-americano, com emissores mantendo reservas na moeda e em títulos do Tesouro dos EUA.
“Com maior clareza regulatória, as stablecoins podem se tornar mais atrativas, elevando a demanda por títulos do Tesouro americano por parte dos emissores”.
Atualmente, essa demanda representa 1% das compras desses títulos.
Outro ponto de destaque do estudo é o volume de transações com stablecoins. No primeiro trimestre de 2024, a atividade desses tokens atingiu a marca de US$ 5,5 trilhões, superando o volume processado pela Visa no mesmo período, que foi de US$ 3,9 trilhões.
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