A Coinbase obteve uma licença para atuar como Provedora de Serviços de Ativos Virtuais na Argentina, permitindo que a exchange opere legalmente no país. Assim, a plataforma cripto está em concorrência direta com a Binance, que já havia garantido a mesma autorização em outubro de 2024.
De acordo com Fabio Plein, diretor da Coinbase para as Américas, a chegada da empresa ao mercado argentino está alinhada com a visão da exchange sobre liberdade econômica.
Plein apontou que, para muitos argentinos, as criptomoedas são muito mais que uma alternativa de investimento, mas uma ferramenta importante para recuperar o controle sobre suas finanças em meio ao cenário econômico atual.
Apesar dessa boa visão sobre a região, a Binance, por ter se estabelecido antes, sai na frente na disputa pela base de usuários com a plataforma norte-americana. Para reduzir essa vantagem, a Coinbase trouxe Matías Alberti, empreendedor argentino, para liderar a operação local e aproveitar sua rede de contatos no setor.
Relação da Argentina com criptomoedas
A Argentina é um dos países sul-americanos com maior adoção de criptomoedas, o que a torna um mercado importante tanto para a Coinbase quanto para a Binance.
O presidente local, Javier Milei, já manifestou apoio ao uso do bitcoin (BTC) como meio de pagamento, o que está em sintonia com a visão do CEO da exchange, Brian Armstrong.
Além disso, o mercado argentino tem atraído cada vez mais empresas do meio cripto após anos de rígidas restrições regulatórias. Segundo o influenciador cripto Rojan Ron, o ambiente de negócios no país está se tornando mais receptivo, o que ajuda a impulsionar o interesse de companhias internacionais.
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