Conta de luz terá alta em agosto com bandeira vermelha 2

Conta de luz terá alta em agosto com bandeira vermelha 2
Imagem destaque: ChatGPT

A conta de luz vai subir de novo — e não é pouco. A partir de 1º de agosto, entra em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais cara do sistema. O adicional é de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. O motivo, segundo a ANEEL, é a falta de chuva, reservatórios em baixa e termelétricas em ação.

Quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas caem, o país precisa recorrer às usinas termelétricas, que funcionam com combustíveis fósseis e custam mais para operar.

Em 2025, as hidrelétricas ainda respondem por 45% da energia gerada no Brasil, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As termelétricas produzem apenas 8%, mas são chamadas sempre que falta água — como agora.

E o custo dessa troca de fonte de energia é repassado direto para você, consumidor.

💧 A chuva sumiu — e a conta subiu

O problema não é novo. Desde maio, o Brasil já opera com bandeiras tarifárias mais caras, devido à estiagem prolongada. Primeiro, foi a bandeira amarela. Agora, a vermelha.

Mesmo com a previsão de chuvas acima da média em algumas regiões de captação em agosto, a notícia não anima tanto assim. Isso porque agosto é, tradicionalmente, o mês mais seco do ano em várias partes do país — e o solo ainda não está pronto para reter água suficiente para reverter o cenário.

☀️ E como fica agosto?

O mês promete calor acima da média, principalmente na região central do Brasil. Esse aumento de temperatura, aliado ao ar seco, eleva o consumo de energia, com mais uso de ventiladores e ar-condicionado. Ou seja: menos água nos reservatórios e mais demanda na tomada.

E por mais que chova, ainda não é o bastante para aliviar os custos da geração energética no país.

🌧️ Setembro pode trazer alívio

A boa notícia é que setembro pode ser o respiro que faltava. As previsões apontam para o retorno antecipado das chuvas, o que pode ajudar a recuperar parte dos níveis dos reservatórios.

Até lá, o ideal é ficar de olho no consumo e acompanhar as atualizações climáticas. 

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