A desvalorização do preço do bitcoin (BTC) resultou em mais um debate entre dois nomes conhecidos do setor financeiro: Michael Saylor, cofundador da Strategy, e Peter Schiff, crítico das criptomoedas e defensor do ouro.
A discussão começou após Saylor descrever o Bitcoin como uma forma de “energia digital”, destacando sua capacidade de armazenar e transferir valor ao longo do tempo e do espaço.
No entanto, a comparação foi rebatida por Schiff, que afirmou que, embora o BTC seja digital, ele não pode ser considerado energia.
Segundo o economista, o processo de mineração consome grandes quantidades de eletricidade, mas isso não mostra que a criptomoeda possa funcionar como um reservatório energético. Sendo assim, ele argumentou que o Bitcoin não pode ser usado para fornecer energia da mesma forma que uma bateria ou um combustível fariam.
Já Saylor defende que a criptomoeda primária converte energia em um ativo digital escasso, descentralizado e resistente à inflação, tornando-se uma alternativa superior a ativos tradicionais como ouro e moedas fiduciárias.
Bitcoin em queda
No dia 28 de fevereiro, o preço do bitcoin caiu abaixo de US$ 80 mil, acumulando perdas semanais de 18%. A queda é atribuída a uma combinação de fatores, desde a falta de liquidez no mercado, a incerteza macroeconômica até a política comercial dos Estados Unidos.
Apesar disso, Saylor mantém sua confiança no bitcoin e já declarou que a Strategy continuará segurando seus BTC, independentemente das oscilações de preço. O executivo afirmou que, mesmo em um cenário extremo, no qual o bitcoin caísse para 1 dólar, não resultaria na liquidação da empresa.
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