Departamento de Justiça dos EUA aprova venda de 69.370 BTC

Departamento de Justiça dos EUA aprova venda de 69.370 BTC
Pixabay

O mercado de criptomoedas começou 2025 com ganhos de 11%, mas esse otimismo foi interrompido por uma queda de 5% na última semana. Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e XRP registraram fortes desvalorizações, com o BTC puxando o mercado após cair abaixo de US$ 94 mil.

Além da situação econômica dos EUA e de investidores de curto prazo estarem pressionando os preços das criptomoedas para baixo, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) contribuiu para o movimento mais forte dos ursos.

O DOJ decidiu liquidar um lote de 69.370 bitcoins confiscados do Silk Road, antigo marketplace da dark web, estimado em US$ 6,5 bilhões.

Disputa judicial encerrada

No dia 30 de dezembro de 2024, uma decisão judicial rejeitou a tentativa da Battle Born Investments de reivindicar posse do bitcoin por meio de um espólio de falência. A empresa também tentou adiar a venda, mas sem sucesso.

O DOJ justificou a liquidação mencionando a volatilidade do preço do BTC e os riscos associados a manter os ativos por um período prolongado. A venda será conduzida pelo U.S. Marshals Service e será uma das maiores já realizadas com criptomoedas.

Repercussões no mercado

A notícia impactou imediatamente o mercado de criptomoedas, com o preço do bitcoin caindo de US$ 95.000 para US$ 93.200 no momento da escrita do artigo.

Ao comentar esse cenário, um investidor cripto de @DefiBanked disse que o governo Biden pode estar direcionando os lucros para apoio à Ucrânia, ao mesmo tempo que busca conter o uso do bitcoin.

“69.000 BTC prontos para chegar ao mercado, e com Biden ainda no comando por mais algumas semanas, eu não ficaria surpreso se esses lucros encontrassem seu caminho para a Ucrânia. É como assistir a um final roteirizado… acho que sabemos quem está puxando as cordas”.

Outras especulações lançadas na rede social X afirmam que a ação é uma tentativa de enfraquecer os planos de reservas de BTC do presidente eleito Donald Trump.

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