Elon Musk e a Tesla saíram como vencedores no processo federal dos EUA que os acusava de manipulação do Dogecoin (DOGE).
A ação buscava arrecadar US$ 258 bilhões, alegando que Musk e sua empresa haviam enganado investidores ao promover a memecoin e praticar comércio de informações privilegiadas.
Os acusadores alegaram que o bilionário usou táticas como postagens em redes sociais e aparições na mídia para inflacionar o preço do DOGE em mais de 36.000% ao longo de dois anos, antes de permitir que o valor despencasse. Além disso, eles alegaram que o empresário teria lucrado com a volatilidade da altcoin por meio de carteiras controladas.
Acusação x Defesa
Entre as acusações, foi destacado o fato de Musk ter decidido, em abril de 2023, substituir temporariamente o logotipo do Twitter pelo cão que inspirou o Dogecoin, o que, segundo os reclamantes, teria elevado o preço da criptomoeda em 30%, permitindo que o CEO da Tesla vendesse DOGE a um preço inflacionado.
No entanto, os advogados de Musk argumentaram que suas postagens sobre o Dogecoin eram legítimas e não havia provas de que ele estivesse ligado a carteiras suspeitas ou confirmasse a venda da criptomoeda.
O juiz federal Alvin Hellerstein decidiu que os demandantes não apresentaram evidências suficientes para comprovar que essas ações configuravam fraude ou que as declarações de Musk nas redes sociais tinham a intenção de enganar os investidores.
“Nenhum investidor razoável poderia confiar nos tweets de Musk sobre o Dogecoin para tomar decisões de investimento”.
