A Lion Group, empresa listada na Nasdaq, anunciou a criação de sua própria tesouraria cripto, batizada de HYPE Treasury. A iniciativa é financiada por uma linha de crédito de US$ 600 milhões.
O anúncio veio acompanhado de uma alta nas ações da companhia, que subiram mais de 20% logo após a divulgação da parceria com a BitGo, a blockchain Sui e o ecossistema Solana.
🚀 Uma aposta institucional em ativos não convencionais
A estrutura da HYPE Treasury é diferente do padrão que dominava o mercado institucional até agora, centrado em Bitcoin (BTC) e, no máximo, Ethereum (ETH).
A Lion Group optou por um mix mais ousado: vai manter reservas em HYPE (Hyperliquid), SOL (Solana) e SUI (Sui Network).
Além disso, todos os ativos serão custodiados e validados pela BitGo Trust Company, entidade reconhecida por sua atuação com players regulados nos Estados Unidos.
💰 Linha de crédito turbinada e condições de uso
Os US$ 600 milhões não serão transferidos de uma vez. Trata-se de uma linha de crédito estruturada em tranches, com liberação vinculada a indicadores como volume de ações da empresa.
A primeira liberação, de US$ 10,6 milhões, será executada em até 48 horas — o restante dependerá da performance e da adesão ao projeto ao longo dos próximos meses.
🧠 Por que isso importa para o mercado?
A decisão de priorizar ativos como HYPE, Solana e Sui mostra uma mudança de mentalidade. Em vez de seguir o conservadorismo das tesourarias com BTC, a Lion tenta posicionar-se como uma “ponte” entre o institucional e o universo DeFi, que ainda sofre com desconfiança por parte dos grandes fundos.
Esse tipo de iniciativa pode abrir caminho para uma nova geração de tesourarias mais flexíveis, com exposição a tokens emergentes e infraestrutura descentralizada de alto desempenho.
🧩 E o risco?
A Lion Group tem baixa capitalização de mercado em relação ao valor da linha de crédito — o que pode levantar o questionamento sobre a execução do plano e a viabilidade de sustentar as operações se o mercado virar.
Mesmo assim, a escolha de parceiros como BitGo, com compliance rígido e estrutura para lidar com custódia institucional, confere legitimidade ao projeto.
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