O tempo está curto e as tensões altas. A poucos dias de um possível embate tarifário, líderes europeus tentam acelerar um acordo comercial com os Estados Unidos. A missão é evitar que tarifas de até 50% sejam aplicadas sobre produtos do bloco.
🤝 Pressão máxima: acordo ou guerra comercial?
A ameaça de tarifas pesadas por parte do governo norte-americano colocou a Comissão Europeia em modo acelerado.
O presidente dos EUA exige um pacto até 9 de julho. Sem isso, a retaliação deve vir na forma de novas taxas, o que poderia desestabilizar ainda mais as economias dos dois lados do Atlântico.
Enquanto isso, a União Europeia tenta mostrar coesão. Só que não está fácil: Alemanha quer um acordo rápido, França quer mais tempo e Dinamarca, que acaba de assumir a presidência rotativa da UE, tenta mediar com cautela.
💬 Bastidores diplomáticos: quem apoia o quê?
Stephanie Lose, ministra da economia da Dinamarca, reforçou a preferência por “soluções boas, mesmo que mais lentas”. Na prática, ela se alinha mais à França do que à pressa da Alemanha.
Ainda assim, Lose garantiu que a Comissão Europeia está conduzindo as negociações de forma “muito inteligente” e que a expectativa é de um desfecho favorável.
As tratativas já duram quase três meses e, nesta quinta-feira, o comissário europeu de comércio, Maroš Šefčovič, participa de mais uma rodada em Washington.
⏳ E se o tempo acabar?
Fontes ligadas às negociações admitem que um acordo completo até o dia 9 pode ser improvável. O mais viável seria um “acordo em princípio”, com detalhes a serem finalizados depois. Mas nem isso está garantido.
Caso as conversas fracassem, a UE já se prepara para retaliar com suas próprias tarifas. Os embaixadores do bloco têm reunião marcada para esta sexta-feira, caso haja algo concreto a ser endossado.
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