Estudantes devem abrir perfis online para entrar nos EUA

Estudantes devem abrir perfis online para entrar nos EUA
Imagem destaque: ChatGPT

A nova diretriz do Departamento de Estado norte-americano está gerando polêmica entre estudantes e defensores de liberdades civis: estrangeiros que desejam estudar nos EUA precisarão deixar seus perfis de redes sociais públicos para passar pelo processo de concessão de visto.

👀 O que muda com a nova regra

A medida determina que diplomatas dos EUA revisem a presença online de candidatos aos vistos das categorias F, M e J — voltados a intercâmbios acadêmicos, culturais e de formação profissional.

Segundo o Departamento de Estado, o objetivo é identificar conteúdos com “hostilidade ao governo, cultura ou instituições norte-americanas” antes de autorizar a entrada.

⚠️ Vigilância digital em nome da segurança

Perfis privados ou postagens ocultas poderão gerar suspeita imediata de omissão de informações, o que pode resultar na negação do visto. 

A checagem também busca “qualquer apoio ou incentivo a terrorismo estrangeiro” e publicações com teor antissemita que estimulem violência ou assédio.

A exigência de acesso total às redes sociais é descrita pelo governo como uma resposta às “expectativas dos cidadãos americanos de maior segurança nacional”.

📢 Críticas e receio de censura

Grupos de defesa dos direitos civis já demonstraram preocupação. Para eles, a nova diretriz pode servir como instrumento de repressão à liberdade de expressão, principalmente entre jovens que criticam as ações militares dos EUA e de seus aliados, como Israel.

O Departamento de Segurança Interna adotou diretrizes semelhantes, mirando postagens críticas à guerra em Gaza

🧪 Foco extra em estudantes chineses

O documento também destaca uma atenção maior sobre estudantes da China, em meio a tensões comerciais entre os países. 

Vistos foram pausados temporariamente no mês passado, enquanto Washington debatia como intensificar o rastreio digital de estrangeiros.

Agora, com a liberação das entrevistas, todos os consulados estão instruídos a conduzir investigações “amplas e detalhadas” antes da emissão dos vistos.

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