O começo de 2025 foi ótimo para o bitcoin (BTC), com a criptomoeda alcançando a marca de US$ 102 mil, mas o cenário mudou com a cripto caindo 8% e sendo negociada a US$ 93 mil no momento da escrita do artigo.
Essa perda de força coincidiu com uma das maiores saídas de investimentos registradas nos ETFs spot de Bitcoin nos Estados Unidos, onde os investidores começaram a realizar grandes retiradas de seus fundos.
Em 8 de janeiro, os fundos de BTC registraram saídas no total de US$ 568 milhões, o que representa o segundo maior resgate desde o lançamento desses ETFs.
O maior resgate até então ocorreu em 19 de dezembro de 2024, quando US$ 680 milhões foram retirados.
O fundo de Fidelity, o FBTC, foi o maior responsável pela saída de recursos, com uma perda de US$ 258 milhões. A Ark Investment e a BlackRock também sofreram com os investidores retirando US$ 148,3 milhões e US$ 124 milhões, respectivamente.
Contudo, o impacto não se limitou apenas ao bitcoin; os ETFs spot de Ethereum também experimentaram retiradas, com um total de US$ 159,3 milhões saindo dos fundos em 8 de janeiro. Essa perda foi a maior desde julho de 2024, quando o valor retirado foi de US$ 162 milhões.
Além disso, o mercado de criptomoedas como um todo enfrenta pressão, com liquidações de ativos no valor de US$ 464 milhões nas últimas 24 horas, segundo a CoinGlass.
Por incrível que pareça, apesar dessa volatilidade, o índice de medo e ganância ainda permanece em território “neutro”, com uma pontuação de 49.
O que esperar para o preço do BTC agora?
A tendência de queda continua. Caso o preço não consiga se manter acima de US$ 92.493, importante nível de retração de Fibonacci, há a possibilidade de uma correção ainda maior, alcançando a marca de US$ 90 mil.
O Índice de Força Relativa (RSI) atualmente aponta para um movimento negativo, com o mercado de bitcoin enfrentando um momento de força dos ursos. Para que a cripto retome a força, será necessário superar esses obstáculos e tentar reconquistar o nível dos US$ 100 mil.
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