EUA não conseguem romper com SpaceX, mesmo sob pressão de Trump

EUA não conseguem romper com SpaceX, mesmo sob pressão de Trump
Imagem destaque: ChatGPT

A tensão entre Elon Musk e Donald Trump ganhou um novo capítulo — e desta vez, o palco é o espaço. Mesmo após ameaças públicas de romper contratos com o bilionário, o governo estadunidense esbarrou em uma realidade difícil de contornar: a dependência estratégica da SpaceX.

🤝 Separação complicada

No início de junho, Trump chegou a sugerir o cancelamento de contratos federais com empresas de Musk, após trocas de farpas públicas. A Casa Branca, então, iniciou uma auditoria interna para avaliar os acordos da SpaceX com o Departamento de Defesa e a NASA.

O plano era cortar gastos. Mas o resultado da análise foi outro. A maioria dos contratos foi considerada essencial, segundo fontes próximas à administração.

📊 A auditoria dos bilhões

A revisão começou oficialmente em 9 de junho, com um pedido do GSA (órgão de aquisições do governo) para que o Pentágono e outras agências detalhassem todos os acordos vigentes com a SpaceX. A planilha—apelidada de “scorecard”—trazia valores, escopo e até possibilidade de substituição por concorrentes.

A resposta foi clara: não há alternativa viável em curto prazo. As soluções de lançamento de foguetes e comunicação por satélite oferecidas por Musk seguem em posição dominante no mercado.

🚀 Domínio espacial e falta de concorrência

A SpaceX lidera o mercado de lançamentos espaciais com os foguetes Falcon reutilizáveis e mantém o único veículo estadunidense certificado para levar astronautas à Estação Espacial Internacional: a nave Crew Dragon.

Além disso, o serviço de internet via satélite Starlink — por meio da divisão Starshield — atende órgãos militares e agências de inteligência com contratos altamente confidenciais.

🛰️ E o mercado?

A frustração é visível entre concorrentes, que ainda enfrentam atrasos técnicos e dificuldades para entregar soluções competitivas. Enquanto isso, Musk segue lançando até satélites de rivais — e reforçando sua posição dominante com preços mais agressivos e execução rápida, como destacou a presidente da empresa, Gwynne Shotwell, em evento para investidores.

Mesmo sob escrutínio político, a SpaceX continua sendo uma peça-chave da estratégia espacial dos EUA — e romper com ela, ao menos por agora, segue fora de órbita.

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