Desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro, o preço do bitcoin (BTC) disparou e superou a marca histórica de US$ 100 mil.
Sem dúvida, esse movimento foi impactado pela expectativa do mercado de criptomoedas de que um governo Trump será benéfico para a indústria, deixando para trás o terror da era Biden.
Em sua campanha, o republicano prometeu que faria dos EUA um polo para o Bitcoin, com destaque para a mineração da criptomoeda e uma possível reserva de BTC, ideia essa que foi fortalecida na última semana em entrevista à CNBC.
O bilionário disse que sua intenção é estabelecer uma “reserva estratégica de Bitcoin” nos Estados Unidos, similar à reserva estratégica de petróleo do país.
“Vamos fazer algo grande com as criptomoedas porque não queremos que a China, ou qualquer outro país, tome a dianteira”.
Trump não está sozinho
Enquanto isso, no Congresso, a senadora republicana Cynthia Lummis apresentou o projeto de lei BITCOIN (Boosting Innovation, Technology and Competitiveness Through Optimized Investment Nationwide).
O plano propõe a aquisição de 1 milhão de BTC ao longo de cinco anos como uma estratégia para reduzir a dívida nacional dos EUA, que já ultrapassa US$ 35 trilhões.
Com um olhar global, a Rússia também está avaliando a criação de uma reserva da cripto número um, após o presidente local, Vladimir Putin, ter elogiado o Bitcoin como uma alternativa viável às reservas de moeda estrangeira, depois que o país recebeu sanções ocidentais com bloqueios de fundos russos no exterior.
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