Fábio Araújo acredita que o Drex pode não ter o mesmo sucesso que o Pix

Fábio Araújo acredita que o Drex pode não ter o mesmo sucesso que o Pix
Diario Comercial

Segundo Fábio Araújo, coordenador do Drex no Banco Central, é improvável que o novo ativo atinja o mesmo nível de impacto do Pix.

Em entrevista ao Minsait Cast, Araújo foi enfático ao afirmar que o Pix estabeleceu um padrão muito elevado, algo que pode ser difícil de igualar.

“O Pix realmente colocou a barra lá em cima”.

Segundo Araújo, um dos principais desafios para o Drex está relacionado à complexidade tecnológica necessária para garantir a privacidade dos usuários no ambiente digital da moeda.

O coordenador explicou que o conceito de pseudoanonimato será importante para a proteção das transações, o que exige a implementação de tecnologias avançadas, como a zero-knowledge proof, que tem o intuito de assegurar que operações financeiras, como a compra de um imóvel ou um financiamento, permaneçam privadas e acessíveis apenas às partes envolvidas.

Quanto ao prazo de lançamento, Araújo indicou que ainda há muito trabalho a ser feito antes que o Drex possa ser testado pelo público em geral. Assim, o coordenador mencionou que os testes públicos provavelmente começarão dentro de um a dois anos. Ele expressou sua esperança de que, nesse período, a tecnologia esteja consolidada, permitindo uma introdução mais rápida ao mercado.

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