“Faraós brasileiros” usam criptomoedas e religião para se apropriar de R$ 260 milhões de fiéis

“Faraós brasileiros” usam criptomoedas e religião para se apropriar de R$ 260 milhões de fiéis
Pixabay

A Polícia Federal (PF) realizou nesta quinta-feira (7) uma operação contra uma empresa de investimentos suspeita de lesar milhares de investidores com promessas de ganhos no mercado de criptomoedas e Forex.

Intitulada Operação Profeta, a ação cumpre mandados em São Paulo e Rio de Janeiro, com a execução de uma prisão preventiva e dez ordens de busca e apreensão.

As investigações apontam que a empresa envolvida teria se apropriado de R$ 260 milhões investidos por 10 mil pessoas.

Esse montante, segundo a PF, foi desviado para contas no exterior sem o conhecimento dos investidores, que foram atraídos por uma rede complexa de promessas de retorno financeiro. Utilizando exchanges de criptomoedas, o grupo conseguia movimentar grandes somas, encaminhando os recursos para fora do país.

Para conquistar a confiança das vítimas, o principal investigado utilizava a religião como estratégia para legitimar suas promessas de lucro fácil. O uso desse recurso deu origem ao nome da operação policial.

Além do crime de apropriação indevida, o grupo é investigado por operações sem a devida autorização, evasão de divisas e lavagem de dinheiro com o uso de criptomoedas.

A PF também apura indícios de formação de organização criminosa com ramificações internacionais e atividades não autorizadas no mercado financeiro.

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