Fim do risco reputacional nos EUA: o que muda para bancos e cripto

Fim do risco reputacional nos EUA: o que muda para bancos e cripto
Imagem destaque: ChatGPT

A decisão surpreendeu parte do mercado tradicional, mas agradou aos bancos estadunidenses: o Federal Reserve decidiu eliminar o risco reputacional como critério nas análises de supervisão. 

Na prática, a mudança pode impactar como os bancos são avaliados e até influenciar suas estratégias de atuação – e isso pode ter reflexos também no relacionamento entre instituições financeiras e empresas cripto.

🏦 Risco subjetivo demais para continuar na regra?

O tal “risco reputacional” se referia à possibilidade de uma empresa sofrer danos financeiros por conta de sua imagem pública – mesmo que suas ações fossem legais. Isso vinha sendo apontado por bancos como uma brecha para interpretações subjetivas dos reguladores.

Agora, o Fed passa a orientar seus supervisores a focarem apenas nos riscos financeiros objetivos, como crédito, liquidez, mercado e operacional.

🔍 Menos subjetividade, mais clareza regulatória

A mudança alinha o Fed às decisões de outros órgãos, como o OCC (Office of the Comptroller of the Currency) e o FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), que já haviam deixado de usar essa métrica em seus manuais de fiscalização.

A crítica dos bancos era que a regra permitia que supervisores penalizassem práticas legais com base apenas em possíveis reações públicas ou midiáticas, sem embasamento financeiro direto.

💬 Bancos continuam responsáveis – mas com mais liberdade

O Federal Reserve deixou claro que a retirada do risco reputacional não isenta os bancos de gerenciar bem seus riscos. A expectativa é que cada instituição siga adotando boas práticas internas – mas agora com mais autonomia sobre o que considerar “arriscado”.

Ou seja: os bancos ainda podem avaliar a própria reputação como fator de risco, mas isso não será mais imposto pelos reguladores como critério formal de avaliação.

🤝 E o que isso tem a ver com cripto?

Para empresas cripto que buscam serviços bancários ou parcerias com instituições tradicionais, essa mudança pode ser um pequeno alívio. 

Muitos bancos evitavam negócios com exchanges ou empresas Web3 por medo de impactos reputacionais, mesmo que essas empresas estivessem em conformidade com a lei.

Com a remoção desse critério dos manuais de fiscalização, abre-se espaço para um relacionamento mais pragmático, baseado em riscos reais, e não em julgamentos morais ou pressões externas.

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