O dia 26 chegou, e outubro não trouxe o movimento de alta para o mercado de criptomoedas. Mas isso já era de se esperar, dados os sinais que agosto e setembro nos deram, como a intensificação de conflitos mundiais, incertezas nas eleições dos Estados Unidos e a pouca força que o bitcoin (BTC) demonstrou em se manter em alta após a redução na taxa de juros realizada pelo Federal Reserve norte-americano.
Como se não bastasse tudo isso, para deixar a indústria cripto ainda mais tensa quando o assunto é grana, o Wall Street Journal (WSJ) publicou um relatório afirmando que a Tether, empresa por trás da maior stablecoin do meio blockchain, estaria sendo investigada pelo governo dos EUA.
De acordo com o WSJ, o governo norte-americano teria colocado a emissora de stablecoins sob suspeita de violações a normas de combate à lavagem de dinheiro e sanções econômicas.
Além disso, os procuradores do escritório de Manhattan estariam investigando se o USDT foi utilizado por atores mal-intencionados para driblar sanções e outras regulamentações dos EUA.
Como resultado, US$ 400 milhões foram liquidados de 150 mil traders altamente alavancados.
Imagem: Coinglass
Mas isso é verdade mesmo?
Segundo a Tether, não!
Pouco tempo após a publicação, Paolo Ardoino, CEO da empresa, veio a público para refutar as acusações, afirmando que a Tether não está sob investigação e que o artigo reitera informações ultrapassadas.
Ardoino também destacou que a emissora colabora frequentemente com autoridades internacionais para evitar o uso indevido do USDT por criminosos e regimes sancionados.
A equipe da Tether se pronunciou em seu perfil oficial no X, apontando que “é imprudente” que um veículo de renome publique alegações tão “descabidas” sem nenhuma confirmação oficial de autoridades ou a inclusão de fontes confiáveis para respaldar as informações.
“O artigo também ignora descuidadamente as negociações extensas e bem documentadas da Tether com as autoridades policiais para reprimir criminosos que buscam fazer uso indevido da Tether e de outras criptomoedas”.
