David Marcus, ex-líder do projeto de stablecoin do Facebook, Diem, comentou sobre o colapso da startup, atribuindo a culpa à interferência política, e não a questões regulatórias, como a maioria dos analistas sugeria.
Utilizando a rede social X, Marcus disse que, após superar as barreiras regulatórias, o Diem estava pronto para um lançamento limitado em 2021, mas figuras influentes no governo dos Estados Unidos destruíram o projeto.
De acordo com Marcus, Janet Yellen, então secretária do Tesouro dos EUA, teria alertado o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que aprovar o projeto seria um “suicídio político”. Esse aviso teria levado o Fed a pressionar bancos a interromperem suas parcerias com o Diem, resultando no colapso da iniciativa de pagamentos.
Operação Chokepoint 2.0
Caitlin Long, CEO do Custodia Bank, também se manifestou a respeito, alegando que seu banco sofreu uma pressão semelhante. Ela afirmou que, em algum momento, revelará a verdadeira história sobre como o Federal Reserve agiu contra a instituição, além de não ter poupado críticas ao Fed, acusando-o de práticas corruptas.
Já o investidor cripto Marc Andreessen afirmou que mais de 30 fundadores de empresas de tecnologia foram “desbancados” nos últimos quatro anos, devido ao fechamento de contas associadas a criptomoedas.
Essas afirmações fortalecem o debate sobre “Operação Chokepoint 2.0”, termo usado no mercado de criptomoedas para descrever alegações de que o governo estaria usando sua influência para forçar bancos a romperem relações com empresas cripto.
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