Galaxy Digital, Multicoin Capital e Jump Crypto estão se unindo para levantar US$ 1 bilhão e montar a maior reserva corporativa de Solana (SOL) da história.
Com o apoio do banco Cantor Fitzgerald, o trio pretende transformar uma empresa de capital aberto em um veículo exclusivo para acumular SOL em larga escala. Segundo a Bloomberg, a própria Solana Foundation apoia a iniciativa.
Se der certo, essa nova reserva vai mais que dobrar o volume da maior tesouraria atual, que pertence à Upexi, dona de 2 milhões de SOL (avaliados em US$ 400 milhões). A DeFi Development Corporation também está nessa corrida, com 1,29 milhão de SOL no caixa.
A expectativa é que o acordo seja fechado logo no início de setembro, mas tudo ainda está em fase de construção. As empresas envolvidas não deram declarações públicas sobre o andamento da negociação, e os termos podem ser ajustados até o último momento.
Mesmo com o sinal verde da Solana Foundation, o plano depende de uma série de fatores, como aprovação regulatória, interesse de investidores e definição da estrutura da nova empresa. Até lá, o que existe é um esboço ambicioso com potencial real, mas que ainda precisa sair do papel.
O boom da Solana
A Solana virou uma escolha estratégica porque rende quase 7% ao ano só com staking, um número alto quando se compara com outras redes. Assim, quem segura SOL na carteira ainda vê o saldo crescer, mesmo sem vender nada. É dinheiro entrando sem depender de valorização no mercado.
Além disso, algumas empresas conseguem comprar tokens com desconto direto da Solana Foundation através de programas específicos, quando a fundação faz alocações para incentivar projetos ou formar reservas institucionais.
Outro ponto importante é que valor travado em DeFi na rede Solana cresceu 30% no último trimestre, passando de US$ 8 bilhões. O ecossistema de NFTs também segue movimentado, com mais de 18 milhões de unidades cunhadas e mais de um bilhão em volume.
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