O Quênia quer entrar de vez no jogo da economia digital — e está mirando alto. O país anunciou um plano público para adotar bitcoin, stablecoins e tecnologia blockchain como parte de sua estratégia nacional.
A nova postura foi confirmada pelo secretário William Kabogo, que chamou os ativos digitais de “o futuro das finanças”. Para ele, o país está deixando o receio de lado para assumir protagonismo.
🧠 Estratégia nacional com stablecoins e reservas em bitcoin?
Entre os planos está a criação de uma Política Nacional sobre Ativos Virtuais e um projeto de lei para provedores de serviços de ativos digitais.
A ideia é permitir inovação com segurança — e aumentar o acesso financeiro em regiões hoje fora do sistema tradicional.
O governo também estuda a possibilidade de manter reservas em bitcoin, além de apoiar o desenvolvimento de stablecoins.
Em um país onde o uso de criptos já é comum, isso pode dar mais estabilidade ao ecossistema.
Kabogo apontou que os quenianos movimentam US$ 500 milhões em ativos digitais por mês.
🔗 Token local, Solana e inclusão financeira
O movimento não parte só de cima. Em 11 de julho, foi lançado o Kenya Digital (KDT), um token comunitário construído na blockchain Solana.
Embora não tenha respaldo estatal, o projeto tem apoio institucional e está alinhado à meta de promover inclusão e inovação.
Segundo Kabogo, tokens como o KDT mostram como o setor público pode caminhar junto com a comunidade.
Para o secretário, a blockchain abrirá portas para qualquer pessoa no país: “alguém em uma vila pode acessar mercados globais, captar recursos ou investir em ativos tokenizados”.
🚀 Quênia quer ser referência em Web3 na África
Com esse ritmo, o Quênia começa a se posicionar como um dos países mais abertos à Web3 no continente africano.
A aposta é que a transformação digital possa trazer mais dignidade econômica e autonomia financeira à população — uma bandeira do governo atual.
O desafio agora é acompanhar o avanço da tecnologia com regulação na mesma velocidade. Se conseguir, o país pode virar modelo para outras nações que ainda hesitam diante das criptomoedas.
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