O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou oficialmente a indicação de Gabriel Galípolo para assumir a presidência do Banco Central do Brasil.
Galípolo atualmente exerce a função de diretor de Política Monetária na autarquia e deverá substituir Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro deste ano.
A indicação de Galípolo traz consigo a necessidade de novas nomeações para compor a diretoria do Banco Central. Afinal, com sua provável ascensão à presidência, o cargo de diretor de Política Monetária ficará vago.
Além disso, outras duas posições estarão disponíveis devido ao término dos mandatos de Otávio Ribeiro Damaso, diretor de Regulação, e Carolina de Assis Barros, diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.
Haddad afirmou que o governo já está se movimentando para definir os nomes que irão ocupar essas funções.
“A partir de agora, vamos trabalhar para escolher os três nomes que vão compor a diretoria até o final do ano, o que será feito logo após o encaminhamento do nome de Gabriel para o Senado Federal”, disse o ministro.
Os indicados pelo governo deverão passar por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Este processo é importante, pois os senadores têm a responsabilidade de avaliar e aprovar as nomeações para garantir a continuidade das operações no Banco Central.
Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, comentou sobre o cronograma da sabatina, minimizando a possibilidade de acelerar o processo.
“Ainda não fomos procurados pelo governo sobre a sabatina dos indicados à presidência e diretoria do Banco Central. Não há pressa para marcar a sabatina para a próxima semana”, afirmou Cardoso.
Fonte: CNN
