O Hamas disse sim a uma nova proposta de cessar-fogo intermediada por países árabes. Mas o futuro do acordo ainda depende da aprovação de Israel, que segue firme na ofensiva em Gaza.
Segundo autoridades egípcias, a proposta prevê um cessar-fogo de 60 dias com liberação parcial de reféns, além de negociações para um acordo maior. O plano também traz ajustes no recuo das tropas israelenses e garantias para que as conversas avancem mesmo durante a trégua.
Israel ainda não se posicionou oficialmente. No entanto, o premiê Benjamin Netanyahu já reafirmou que a guerra só termina com todos os reféns libertos e o Hamas desarmado.
💥 Pressão nas ruas e no campo de batalha
Enquanto o impasse diplomático continua, a realidade no território é dura. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que 112 crianças morreram por causas relacionadas à desnutrição desde o início do conflito.
A Anistia Internacional acusa Israel de bloquear a entrada de alimentos, agravando a fome. Israel rebate, dizendo que permite a entrada de suprimentos e culpa a ONU pela lentidão na distribuição.
🧭 O papel do Egito, do Catar e da Autoridade Palestina
O chanceler egípcio Badr Abdelatty visitou a fronteira de Rafah ao lado do primeiro-ministro da Autoridade Palestina, mostrando uma tentativa de reposicionar o governo palestino nas negociações. O Catar também enviou representante.
Um integrante do Hamas confirmou à imprensa que o grupo aceitou os termos apresentados pelos mediadores, sem detalhar os pontos. A expectativa é de que o novo texto seja próximo de uma proposta anterior aceita por Israel, mas com ajustes operacionais.
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