História do Ethereum mostra que altcoin pode subir em fevereiro

História do Ethereum mostra que altcoin pode subir em fevereiro
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Em janeiro de 2025, o Ethereum (ETH) enfrentou uma queda de quase 7%. Iniciando o ano sendo cotado a US$ 3.400, o preço da criptomoeda caiu para US$ 3.049, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Apesar desse começo abaixo das expectativas, a análise histórica aponta para um cenário mais otimista para fevereiro e março, períodos tradicionalmente fortes para o ETH.

Segundo a CoinGlass, o Ethereum registrou apenas uma queda em fevereiro em toda a sua história, no distante ano de 2018, após um aumento de 50% em janeiro.

Nos últimos seis anos consecutivos, o ETH teve ganhos em fevereiro, com o maior crescimento registrado em 2024, quando o preço subiu 46%, de US$ 2.280 para US$ 3.380. Já em março, a altcoin teve ganhos em sete dos últimos nove anos.

Além disso, a confiança no futuro da criptomoeda segue forte entre os seus apoiadores. Para exemplificar, o trader de pseudônimo Wolf apontou que no longo prazo o ETH tem muito potencial e é uma “aposta assimétrica” devido ao desempenho forte registrado ao longo dos anos.

Fundamentos justificam alta no longo prazo?

A inovação na rede Ethereum relacionada ao ecossistema Layer 2 promete ser bem eficaz para o desempenho da principal altcoin do mercado.

Base, Optimism e Arbitrum estão buscando adotar rollups “based” e “native”, que podem trazer mais descentralização e maior unidade para o sistema.

Durante reunião com desenvolvedores e fundadores do Ethereum, Jesse Pollak, líder da Base, falou sobre o potencial dos rollups “based”, que podem fortalecer a segurança e reduzir a fragmentação na rede do ETH.

Esses rollups, ideia proposta por Justin Drake, desenvolvedor principal do Ethereum, têm como proposta descentralizar o processo de construção de blocos, envolvendo todos os validadores da plataforma de contratos inteligentes em vez de depender de um sequenciador centralizado.

Embora essa mudança possa diminuir os lucros das Layer 2, ela deve beneficiar a camada base do Ethereum, aumentando sua segurança e, consequentemente, impactando positivamente o preço do ETH.

Outra proposta é o uso de rollups “native”, que melhorariam a execução das transações diretamente no Ethereum, facilitando maior composabilidade na rede.

No entanto, essa transição poderia aumentar o tempo de confirmação das transações para 12 segundos, um pouco mais do que as confirmações quase instantâneas oferecidas pelas Layer 2.

Além disso, a adoção do padrão de infraestrutura “FABRIC”, que busca facilitar os rollups “based”, também tem ganhado apoio, com a Taiko já preparando a implementação desse modelo para melhorar a interoperabilidade da rede.

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