O corpo de Kevin Mirshahi, influenciador cripto desaparecido desde junho de 2024, foi encontrado em um parque natural localizado na Ilha de la Visitation, no bairro Ahuntsic-Cartierville, em Montreal.
O jovem, de 25 anos, foi identificado após uma autópsia e a confirmação das autoridades canadenses. Mirshahi havia sido sequestrado em 21 de junho, junto a três pessoas, em um prédio no Old Montreal. Embora as outras vítimas tenham sido localizadas horas depois, o corpo do influenciador demorou meses para ser encontrado.
A morte de Mirshahi está sendo investigada pela polícia, que acusou Joanie Lepage, de 32 anos, de envolvimento no assassinato e sequestro. A notícia foi confirmada pela Montreal Gazette, que afirmou que o crime está sendo tratado como homicídio em primeiro grau.
Influência e controvérsias no mercado cripto
Mirshahi era um nome conhecido na comunidade cripto de Montreal. Ele gerenciava a Crypto Paradise Island, empresa de investimentos privada que também mantinha um grupo pago no Telegram para oferecer conselhos de investimentos.
No entanto, suas atividades chamaram a atenção do regulador financeiro canadense, a Autorité des Marchés Financiers (AMF), que proibiu Mirshahi e sua empresa de atuar como intermediários ou consultores, mas, diante da proibição, ele continuou a promover criptomoedas em sua plataforma.
Além disso, Mirshahi foi acusado de envolvimento em esquemas de “pump-and-dump”, onde os preços das criptomoedas eram artificialmente inflacionados e depois desvalorizados.
A implicação da Crypto Paradise em esquemas fraudulentos
Logo no início de suas atividades, a Crypto Paradise Island foi associada a um token chamado Marsan ($MRS), que levou muitos de seus 2.300 membros a perder grandes quantias de dinheiro.
A moeda, criada pela Marsan Exchange, teve um pico logo após seu lançamento, mas desabou em seguida.