O Irã passou por mais um apagão digital nesta quarta-feira (18), em meio a uma onda de ataques aéreos e digitais liderada por Israel. A internet no país praticamente colapsou, limitando o acesso da população a informações e serviços básicos.
🔒 Bloqueio deliberado em meio ao caos
Duas empresas de monitoramento confirmaram que a conexão iraniana despencou por volta das 17h30 no horário local.
Fontes do governo disseram que o bloqueio foi uma resposta a ciberataques israelenses — e não resultado de bombardeios físicos.
WhatsApp e Instagram foram bloqueados, e até mesmo lojas de aplicativos da Apple e do Google ficaram inacessíveis.
🕵️ Starlink entra na conversa, mas governo ameaça usuários
A população tenta furar o bloqueio com VPNs e antenas clandestinas da Starlink. Elon Musk chegou a comentar que os “feixes estão ativos” para o Irã, mas o governo local proibiu formalmente o uso do serviço. Autoridades afirmam que os terminais poderiam ajudar Israel a mapear alvos militares.
Mesmo assim, e há entre 30 mil e 40 mil terminais Starlink ativos no país, usados clandestinamente para driblar a censura. A rede nacional iraniana, composta por sites aprovados pelo regime, continua funcionando — isolada do resto do mundo.
💣 Ciberataque derruba banco estatal e paralisa caixas eletrônicos
Outra grande preocupação no Irã é o grupo hacker Predatory Sparrow, que apoia Israel, que assumiu o ataque ao Bank Sepah, um dos maiores bancos do país. Segundo relatos locais, caixas eletrônicos ficaram fora do ar e os clientes não conseguem acessar suas contas.
A página oficial do banco está off, e o canal estatal confirmou que houve impacto real na infraestrutura financeira.
💻 Ciberconflito se torna arma tática
O especialista John Hultquist, do Google Threat Intelligence, aponta que esse tipo de operação costuma ser preparada com antecedência e pode ter efeitos duradouros sobre a infraestrutura civil.
O grupo hacker justificou a ação dizendo que o banco financiava “proxies terroristas” e o programa balístico do regime. O mesmo coletivo já havia atacado sistemas ferroviários, siderúrgicas e postos de gasolina do país.
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