Israel declarou neste sábado (21) que matou Saeed Izadi, um dos comandantes da Guarda Revolucionária do Irã, durante um bombardeio na cidade iraniana de Qom.
Segundo autoridades israelenses, o alvo liderava o chamado “Corpo Palestino” da Força Quds, área responsável por apoiar financeiramente e militarmente grupos como o Hamas.
O governo iraniano ainda não confirmou oficialmente a morte de Izadi, o que é comum em casos de ataques israelenses contra altos funcionários militares.
Apesar disso, fontes internacionais apontam que o regime persa já investiga o ocorrido.
🎯 Quem era Saeed Izadi e por que ele era alvo
De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, Izadi teria desempenhado papel estratégico no apoio às ofensivas do Hamas na preparação do ataque de 7 de outubro de 2023.
Ele também era considerado figura-chave no comando de operações regionais da Guarda Revolucionária em território libanês, sírio e palestino.
O ministro israelense Yoav Gallant afirmou que os ataques têm como meta “desmantelar a infraestrutura do terror iraniano”, e que Israel está “operando no coração do território inimigo”.
🚨 Escalada de ataques entre Israel e Irã
A morte de Izadi é mais um capítulo na ofensiva israelense contra alvos iranianos. Desde meados de junho, uma série de ataques aéreos tem atingido cidades estratégicas do Irã, com destaque para locais vinculados a programas nucleares.
Israel declarou que pretende continuar as investidas até neutralizar o comando militar da Guarda Revolucionária.
Por sua vez, Teerã prometeu responder aos bombardeios, aumentando a tensão na região. O clima se agravou após o fim das negociações nucleares e o aumento da presença de milícias pró-Irã em áreas de conflito.
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