Israel ordenou a apreensão de 187 carteiras de criptomoedas supostamente controladas pela Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.
Segundo a empresa de monitoramento on-chain Elliptic, essas carteiras movimentaram até US$ 1,5 bilhão, mas atualmente armazenam apenas US$ 1,5 milhão.
O Ministério da Defesa de Israel publicou um documento assinado pelo ministro responsável, onde afirma que as carteiras pertencem à Guarda Revolucionária, classificada como organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
A ordem determina o confisco de qualquer ativo digital presente ou futuro nesses endereços.
A investigação da Elliptic identificou que 39 dessas carteiras foram bloqueadas pela Tether, emissora da stablecoin USDT, desde 13 de setembro.
⚔️ Guerra cripto entre Israel e Irã
O uso de criptomoedas para financiar atividades militares do Irã já era investigado antes da medida israelense.
O Departamento de Justiça dos EUA confiscou na última semana US$ 584 mil de uma carteira de Mohammad Abedini, empresário iraniano acusado de ajudar no programa de drones Shahed. Ele também responde por dar suporte à Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária.
Além disso, os EUA identificaram carteiras que receberam US$ 332 milhões em USDT ligadas a Sa’id Ahmad Muhammad al-Jamal, acusado de financiar o grupo Houthi com apoio da Guarda Revolucionária.
Em junho, a corretora iraniana Nobitex foi hackeada por um grupo aliado a Israel, que desviou US$ 90 milhões em ativos.
Os fundos foram enviados a endereços que se dizem contrários à Guarda Revolucionária. A Elliptic afirma ter encontrado indícios de uso da plataforma por operativos ligados a ataques de ransomware.
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