Satoshi Hamada, parlamentar japonês cujo nome é uma coincidência com o do criador anônimo do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, apresentou a proposta de criar uma reserva da criptomoeda primária no país asiático.
No entanto, Hamada deve enfrentar desafios para fazer sua proposta ir adiante, pois seu partido possui uma representação parlamentar limitada.
Assim, ele precisa buscar apoio de figuras políticas influentes, como Yuchiro Tamaki, líder de um partido com maior presença no parlamento e conhecido defensor das criptomoedas.
Tamaki tem sido um grande apoiador da necessidade de reformar os marcos regulatórios e tributários do mercado cripto no país.
Tendência global em expansão
O Brasil, Rússia e Polônia também estão discutindo a possibilidade de criar reservas nacionais de Bitcoin como forma de proteção contra a inflação e de fortalecimento da soberania financeira.
Olhando para a Rússia, o deputado da Duma Estatal Anton Tkachev sugeriu a criação de uma reserva de BTC, destacando o potencial da cripto como um ativo independente, livre das sanções internacionais e dos riscos inflacionários que afetam as moedas tradicionais.
No Brasil, o projeto de lei foi apresentado pelo deputado federal Eros Biondini (PL-MG), que apontou que o governo deveria ser autorizado a adquirir gradualmente unidades da criptomoeda, limitando-se a um teto de 5% das reservas internacionais.
A meta com o plano é criar uma proteção frente a riscos cambiais e geopolíticos, além de fomentar o uso da blockchain e preparar o terreno para o Drex.
Já na Polônia, o candidato presidencial Sławomir Mentzen prometeu criar uma reserva de Bitcoin (BTC) caso vença as eleições de 2025, argumentando que o país não deve adiar mais essa medida.
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