A apresentadora Luciana Gimenez foi vítima de deepfakes, tecnologia que permite a criação de vídeos falsos com aparência extremamente realista. Sem autorização, sua imagem e voz foram manipuladas e utilizadas em um conteúdo que promovia descontos em produtos da marca de luxo Prada. O golpe foi veiculado por uma conta no Instagram, intitulada “Outlet Brazil”.
Ao tomar conhecimento do golpe, Gimenez registrou um boletim de ocorrência e acionou sua equipe jurídica para lidar com o caso. Além de buscar a remoção do vídeo, os advogados pretendem responsabilizar a plataforma por permitir a divulgação do material falso.
O advogado especializado em crimes cibernéticos, Dr. Victor Hugo Guerra, explica que o primeiro passo para vítimas de situações como essa é a coleta de provas digitais. Além disso, ele recomenda o uso de ferramentas como o Verifact para registrar essas provas de forma segura, e a formalização do ocorrido por meio de uma notitia criminis é importante para acompanhar o caso com maior precisão.
Dr. Guerra destaca ainda que o uso indevido de imagem é tipificado como crime no Brasil, conforme o artigo 218-C do Código Penal.
O crime pode ser qualificado como estelionato digital, principalmente quando há intenção de obtenção de vantagem indevida.
Fonte: Pure People
