O governo da Nova Zelândia anunciou a proibição dos caixas eletrônicos de criptomoedas no país. A medida veio acompanhada de um novo limite de NZD 5.000 para transferências internacionais em espécie.
A decisão, segundo o Ministério da Justiça, faz parte de uma reforma nas regras contra lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.
🛑 Fim dos caixas de cripto?
Os 221 caixas eletrônicos de criptomoedas ativos no país passam a ser desligados por suspeitas de uso em transações ilegais, como tráfico de drogas e envio de dinheiro ilícito para o exterior.
A vice-ministra da Justiça, Nicole McKee, afirmou que o projeto vai dar mais poder à polícia, reguladores e agências de inteligência para rastrear movimentações financeiras com mais precisão.
“Queremos tornar a Nova Zelândia o lugar mais fácil do mundo para negócios legítimos e o mais difícil para criminosos”, disse.
💸 Por que os caixas viraram alvo?
Além do fator anonimato, as taxas cobradas nesses terminais chegavam a 20%, o que reduzia o interesse de usuários legítimos.
Para Janine Grainger, cofundadora da Easy Crypto, o fim dos caixas eletrônicos de criptomoedas representa um passo positivo:
“A indústria está amadurecendo. A gente quer crescer com segurança e dentro das regras”.
🕵️♂️ O problema é global
A preocupação com caixas cripto usados para fraudes e golpes não é exclusiva da Nova Zelândia:
- Na Austrália, a AUSTRAC intensificou a vigilância sobre esse mercado.
- Nos EUA, a cidade de Spokane baniu os terminais após o FBI ligar os equipamentos a US$ 5,6 bilhões em fraudes só em 2024.
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