O ministro Luiz Marinho tratou com calma a possível bomba econômica que pode cair sobre exportações brasileiras.
Ao comentar o tarifaço prometido por Donald Trump, ele reforçou que ainda é cedo para traçar qualquer cenário e que o governo aposta na negociação antes de reagir.
Mesmo com as tarifas entrando em vigor nesta quarta-feira, 6 de agosto, o Brasil não deve anunciar medidas imediatas. Os estudos continuam e o tom é de cautela.
🇺🇸 Tarifas dos EUA ainda são incógnita
Segundo Marinho, há instabilidade nas decisões de Trump. Alguns itens já saíram da lista de sobretaxação, o que deixa espaço para manobra.
Ele chamou a relação de “um tanto esquizofrênica”, sinalizando que os planos do Brasil só vão ser fechados quando houver mais clareza sobre o que vai realmente valer.
🧰 Plano de ajuda em construção
O governo prepara um pacote para exportadores que podem ser afetados, mas não revelou detalhes. A ideia é anunciar algo concreto depois de quarta-feira, quando o impacto das medidas puder ser medido com mais precisão.
“Temos que esperar a consolidação das tarifas para agir com base real”, disse o ministro.
🤝 Brasil quer conversa, não conflito
De acordo com a Agência Brasil, Marinho reforçou que Lula está aberto ao diálogo, mas espera conversas com base em dados confiáveis. Segundo o político, o déficit comercial alegado pelos EUA não existe.
Na prática, os estadunidense vendem mais ao Brasil do que o contrário. “Se tem alguém com razão para reclamar, somos nós”, afirmou.
🌎 Relações de longa data
O ministro lembrou que os dois países mantêm relações comerciais há séculos. Por isso, não faria sentido embarcar em uma disputa sem fundamento.
Para ele, é preciso separar política e economia com maturidade e manter o canal aberto com os EUA, mesmo em tempos de tensão.
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