O bitcoin (BTC) voltou a testar o suporte dos US$ 100 mil com pressão vendedora e volume enfraquecido.
A queda já ultrapassa 9% na semana e o gráfico diário mostra uma sequência de candles vermelhos, com topos descendentes e ausência de reação dos compradores. No semanal, o recuo é ainda mais forte.

A faixa entre US$ 98 e US$ 100 mil é o ponto que o mercado tenta defender neste momento. Foi nela que o preço consolidou antes da última perna de alta, em setembro.
Se essa região for rompida com força, o alvo natural passa a ser a zona entre US$ 91 e US$ 93 mil, que coincide com níveis estratégicos usados por grandes players para proteção de posições alavancadas.
Do lado oposto, qualquer tentativa de recuperação precisa romper os US$ 104 mil com bom volume. Acima disso, o próximo obstáculo está nos US$ 114 mil.
O topo recente em US$ 120 mil segue distante e só volta ao radar se o BTC conseguir fechar dias consecutivos acima da média de 20.
Índice de medo desaba para 21

O indicador de sentimento caiu para a zona de medo extremo. O valor atual, 21 pontos, mostra um mercado dominado pelo receio.
Historicamente, esses níveis costumam marcar momentos de exaustão da venda, mas também atraem entrada precipitada de quem tenta antecipar fundo.
Sem sinal de reversão técnica e com volume de compra ainda fraco, o mais provável no curto prazo é continuidade da lateralização ou nova mínima local.
O que monitorar nos próximos dias
- Fechamento semanal abaixo dos US$ 98 mil pode gerar mais liquidação
- Defesa forte acima de US$ 100 mil com volume seria o primeiro sinal de respiro
- Resistência nos US$ 104 mil precisa ser rompida para mudar o viés de curtíssimo prazo
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