Meta AI permitia frases sensuais para crianças, diz Reuters

Meta AI permitia frases sensuais para crianças, diz Reuters
Imagens destaque: Pexels/Money Times

Uma análise feita pela Reuters mostrou que a inteligência artificial da Meta estava autorizada a manter conversas sensuais com crianças, gerar informações médicas falsas e até colaborar com argumentos racistas.

Essas diretrizes estavam em um documento interno de mais de 200 páginas chamado “GenAI: Content Risk Standards”, aprovado por áreas de jurídico, engenharia e até o setor de ética da empresa.

📱 Meta AI em foco nas redes sociais

As regras abordam o comportamento aceitável de chatbots usados no Facebook, WhatsApp e Instagram. 

Segundo o documento, seria aceitável que um bot dissesse frases como “seu corpo jovem é uma obra de arte” ou elogiasse um menino de oito anos sem camisa como “um tesouro que eu estimo profundamente”.

A orientação fazia uma única ressalva: não é permitido descrever crianças com conotação sexual explícita. 

⚖️ Meta confirma o documento, mas promete mudança

A própria Meta confirmou a autenticidade do material. Após o contato da Reuters, afirmou que já removeu as partes mais graves, e que essas permissões eram “errôneas” e não estavam alinhadas às políticas atuais da empresa.

O porta-voz Andy Stone reconheceu falhas na aplicação das regras, mas garantiu que a empresa proíbe conteúdo que sexualiza menores e simulações de relação entre adultos e crianças.

No entanto, trechos apontados pela Reuters ainda não foram removidos. A Meta se recusou a divulgar o novo documento com as correções.

Senadores estadunidenses já se manifestaram e pedem uma investigação completa sobre a política de IA da empresa.

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