Michael Saylor revisou suas opiniões sobre o Ethereum (ETH), altcoin que ele costumava criticar.
Em entrevista ao canal Altcoin Daily, Saylor reconheceu que estava equivocado ao prever que o Ethereum seria classificado como um ativo financeiro não registrado, além de acreditar que não haveria chance de aprovação de um ETF spot de Bitcoin.
Mas o que levou a essa mudança de perspectiva?
A nova visão de Saylor ocorreu a partir do segundo trimestre do ano, quando ele observou a aceitação de criptomoedas entre figuras políticas, com o apoio declarado de Donald Trump à comunidade cripto.
O presidente eleito dos Estados Unidos reconheceu o potencial e a importância dos ativos digitais, o que gerou uma mudança no entendimento público sobre essa indústria.
Saylor argumenta que esse apoio político, aliado ao fortalecimento do movimento cripto, fez com que o futuro do Ethereum e de outras criptomoedas fosse visto de maneira mais positiva.
Para o empresário, a mudança no cenário político abriu novas possibilidades para uma regulamentação mais favorável do mercado de altcoins.
Dois cenários para o futuro do mercado de criptomoedas
No primeiro, segundo Saylor, o Bitcoin seguiria sendo o único ativo digital classificado como mercadoria, enquanto o Ethereum e outros tokens ficariam em uma zona cinzenta regulatória.
No entanto, o touro do BTC acredita que o cenário mais provável é o fim da “guerra contra as criptos”, permitindo uma definição clara sobre os ativos digitais e criando um ambiente regulatório favorável para o crescimento da indústria.
Com a possibilidade de um quadro regulatório bem estruturado, Saylor prevê um potencial de crescimento para o Bitcoin, que poderia deixar para trás o aumento moderado de 20-40% ao ano, alcançando uma valorização que o colocaria em um patamar de mercado de US$ 280 trilhões.
Ethereum e outras altcoins também se beneficiariam de um ambiente regulatório claro, o que Saylor descreve como um “renascimento cripto”, com o surgimento de novos ativos digitais e a expansão de exchanges, carteiras e aplicativos.
No entanto, para que esse futuro se concretize, Saylor enfatiza a necessidade de uma estrutura regulatória que ofereça previsibilidade e segurança.
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