Microsoft anuncia novo corte de funcionários; TikTok segue mesma linha

Microsoft anuncia novo corte de funcionários; TikTok segue mesma linha
Imagem destaque: ChatGPT

A Microsoft anunciou que cortará cerca de 9 mil postos de trabalho, afetando 4% de sua força global. Os cortes atingem profissionais de diferentes áreas, níveis hierárquicos e localidades, como parte de uma reorganização interna iniciada com o novo ano fiscal da empresa.

Este não é o primeiro ajuste da companhia em 2025. Em maio, a empresa já havia demitido mais de 6 mil funcionários, seguido de um novo corte em junho. 

Desde janeiro, diversos desligamentos vêm sendo atribuídos a desempenho e à tentativa de reduzir camadas hierárquicas entre executivos e equipes técnicas. 

Atualmente, a Microsoft emprega 228 mil pessoas e mantém uma posição importante entre as empresas mais lucrativas do S&P 500.

💼 TikTok Shop corta pela terceira vez 

Outra empresa que segue reestruturando sua operação é o TikTok, que promoveu a terceira rodada de demissões na divisão de e-commerce nos Estados Unidos desde abril. 

A empresa afirma que os ajustes buscam alinhar a equipe a novas prioridades estratégicas, mas não divulgou o número de desligamentos.

Com crescimento acelerado, o TikTok Shop tem sido o braço mais promissor da empresa, mesmo após metas de vendas frustradas no último ano. 

A companhia tem substituído parte do time estadunidense por gestores ligados à matriz chinesa, em um esforço para reproduzir o modelo de sucesso asiático no ocidente.

🔄 Outras empresas seguem mesma direção 

Além da Microsoft e da TikTok, outras empresas de tecnologia também vêm promovendo cortes em suas equipes em 2025. A Autodesk, focada em softwares de design e engenharia, a Chegg, conhecida por serviços educacionais, e a CrowdStrike, voltada para cibersegurança, anunciaram demissões nos últimos meses. 

Em comum, as companhias alegam a necessidade de realinhar estruturas internas diante de metas financeiras e mudanças de estratégia.

Mesmo com lucros em algumas dessas empresas, a busca por margens mais altas e uma estrutura mais enxuta tem levado à dispensa de milhares de profissionais. 

No mercado de trabalho dos Estados Unidos, o reflexo é direto. Segundo dados da ADP divulgados nesta quarta-feira, o setor privado fechou 33 mil vagas em junho — número que frustrou as projeções otimistas de analistas, que esperavam a criação de 100 mil empregos no período.

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