Mulheres ocupam menos de 10% como CEOs de Startups

Um dado recente publicado pelo Sebrae através de uma pesquisa de 2023, revelou que apenas 8,65% das startups brasileiras são lideradas por mulheres.

De acordo com o Sebrae, startups são formadas por empreendedores que buscam um modelo de negócio escalável, geralmente em condições de extrema incerteza. Além disso, outra informação relevante é que 9 em cada 10 startups encerram suas atividades nos primeiros anos, dado que comprova o tamanho do risco ao iniciar um novo empreendimento.

Um fator importante citado no relatório, é que para se obter sucesso, a iniciativa precisa resolver uma dor do mercado e se adaptar constantemente para alcançar um crescimento acelerado. O cenário de inovação promove a empreendedores brasileiros. No entanto, mesmo sabendo que empreender é para todos, apenas 8,65% dos CEOs são mulheres.

A importância das mulheres em startups
Relatório – Sebrae startups report 2023

Os números citados anteriormente destacam a sub-representação das mulheres no universo das startups. É importante abordar temas como esse para que haja diversidade e inclusão, pois somente através das diferenças, novas soluções podem surgir.

Outro fator de grande preocupação que não foi levantado no relatório, é entender do quanto dos 8,65%, são mulheres negras, já que pessoas negras representam 56% da população brasileira. Ações e suporte podem encorajar mulheres a se aventurar no universo das startups e promover maior diversidade no empreendedorismo.

Principais atividades econômicas das startups
Relatório – Sebrae startups report 2023

Outro fator que aparece no relatório Sebrae startups report 2023, são as atividades econômica das startups. O primeiro é a tecnologia da informação, seguido por saúde e bem-estar e posteriormente a área de educação. Outras áreas que aparecem, porém possuem baixa participação é o de indústria, comunicação e serviços profissionais.

Um dos pontos de atenção é que o setor de tecnologia já demonstra baixa participação feminina, o que contribui ainda mais para que não tenhamos tantas mulheres empreendendo nesse meio. Algo que precisa e deve mudar para que os números nos próximos relatórios sejam mais satisfatórios no quesito de diversidade e inclusão no meio do empreendedorismo.

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