No maravilhoso e volátil universo das criptomoedas, algumas figuras conseguiram não só entender o jogo — como também vencer com folga. E não estou falando de gente que comprou Dogecoin por meme e saiu vendendo camiseta na internet. Estou destacando bilionários com B maiúsculo, que deslizaram pela blockchain como se fosse uma prancha de ouro. E agora, sem mais delongas, do menos ao mais bilionário:
5º lugar: Brian Armstrong – O nerd que virou banqueiro cripto
Antes de ter bilhões na conta, Brian era “apenas” um programador formado em Ciência da Computação pela Rice University, daqueles que respondem e-mails com “git push”. Em 2012, fundou a Coinbase, uma exchange de criptomoedas que acabou virando uma das maiores do planeta.
Brian acreditava que o Bitcoin podia ser algo tão popular quanto aplicativos de entrega — e ele estava certo. Com o tempo, a empresa dele foi parar na bolsa de valores, e o empresário passou a dormir em colchões recheados de ações.
Patrimônio estimado: US$ 11.2 bilhões
4º lugar: Os gêmeos Winklevoss – Da briga com o Zuckerberg para a fortuna em Bitcoin
Cameron e Tyler são gêmeos, remadores, e ex-colegas de faculdade de Mark Zuckerberg. Depois de uma briga famosa sobre a criação do Facebook, eles decidiram dar um passo para o futuro: colocaram dinheiro no Bitcoin quando quase ninguém levava isso a sério.
E deu certo. Hoje, eles comandam a exchange Gemini, tentam fazer a cripto parecer coisa de gente séria e, claro, não precisam mais remar para lugar nenhum.
Patrimônio estimado (em dupla): US$ 14 bilhões
3º lugar: Giancarlo Devasini – O médico que trocou o bisturi pelo Tether
Formado em Medicina, Giancarlo mal esquentou o jaleco: trocou os hospitais pelas placas-mãe nos anos 1990 e começou a faturar com hardware. Mas foi no mundo cripto que ele realmente fez história.
Hoje, Devasini é o nome por trás da Tether, a stablecoin que promete sempre valer um dólar — mesmo quando o mercado está em chamas. Embora não tenha criado o USDT, ele ajudou a transformar a moeda em peça-chave do ecossistema cripto.
Na prática, a Tether virou uma engrenagem tão usada que muita gente lida com ela sem nem perceber. Resultado? Giancarlo foi parar direto na lista dos mais ricos do mundo.
Patrimônio estimado: US$ 15 a 22 bilhões
2º lugar: Changpeng Zhao (CZ) – O cara que fundou a Binance com um laptop e um sonho
Nascido na China e criado no Canadá, Changpeng Zhao, ou CZ, começou como programador em empresas financeiras. Em 2013, vendeu o próprio apartamento para comprar Bitcoin — uma decisão que, na época, parecia maluquice até para os amigos mais cripto.
Quatro anos depois, lançou a Binance, que virou a maior corretora de criptomoedas do mundo. CZ virou o tipo de bilionário que fala “perdi alguns milhões” com a mesma tranquilidade de quem confundiu o sabor da pizza.
Mesmo após deixar o comando da empresa em 2023, segue no topo da lista dos mais ricos do universo cripto.
Patrimônio estimado: US$ 65 bilhões
1º lugar: Satoshi Nakamoto – O bilionário fantasma
A posição mais alta vai para uma pessoa (ou grupo de pessoas) que ninguém sabe quem é. Criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto desapareceu da internet em 2011, mas deixou para trás uma herança digital que hoje vale uma fortuna.
Estima-se que ele tenha um milhão de Bitcoins parados — o que, nas contas de hoje, vale mais do que o PIB de muitos países. Ele é tipo um Bruce Wayne do cripto: misterioso, genial e bilionário.
Patrimônio estimado: US$ 100 bilhões
Se você achava que cripto era brincadeira, está na hora de repensar. Alguns desses nomes entraram no jogo antes de todo mundo saber as regras. Outros criaram as regras. E todos eles mostram que, quando se trata de dinheiro digital, o impacto é mais real do que nunca.
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