Os arrependidos do Bitcoin: 4 nomes que desistiram da criptomoeda

Os arrependidos do Bitcoin 4 nomes que desistiram da criptomoeda
Imagem destaque: ChatGPT

Alguns acreditaram. Defenderam. Construíram. Mas, um belo dia, acordaram e disseram: “Chega”. Conheça os nomes que já foram pilares do ecossistema do Bitcoin — e hoje não querem nem ouvir falar da criptomoeda.

Spoiler: alguns venderam na baixa. Outros juraram nunca mais encostar.

🧑‍🔬 Mike Hearn: o cientista que deu rage quit

Antes de virar meme no Reddit, Mike Hearn era um dos principais desenvolvedores do Bitcoin Core. Um dos caras que literalmente colocavam a mão no código.

Mas em 2016, ele saiu com uma carta aberta dizendo que o projeto era “fracassado”.
Vendeu tudo quando o BTC era cotado a US$ 430. (Sim, antes da alta histórica. Sim, dói só de pensar.)

Motivo? Segundo ele, a comunidade virou um caos político e o Bitcoin “não escalava”.

💸 Li Xiaolai: o bilionário que cansou da farra

Na China, Li Xiaolai era tipo o “pai dos bitcoins”. Comprou toneladas lá em 2011 e fez fortuna. Lançou fundo, gravou vídeo, virou ídolo cripto.

Até que, em 2018, subiu no palco e disse: “Tô fora. Não ponho mais 1 centavo nisso”.

Foi direto: “a indústria está cheia de trapaceiros”. E não, ele não voltou atrás desde então. Hoje, se fala de cripto perto dele, Xiaolai troca de assunto.

🔧 Gavin Andresen: o sucessor que desertou

Gavin foi escolhido pelo próprio Satoshi para continuar o projeto. Imagina receber a senha do Wi-Fi das mãos do criador do universo?

Pois é. Só que em 2016, ele se afastou do Bitcoin Core por brigas internas. Em 2017, jurou fidelidade ao Bitcoin Cash — aquele fork que diz ser o “verdadeiro” BTC.

Desde então, virou figura rara em eventos. Fala mais de blockchain do que de Bitcoin. 

🧱 Avelino Morganti: o brasileiro que entendeu demais

Avelino não era só mais um. Desde 2014, evangelizava Bitcoin com fervor libertário. Mas em 2020, declarou que estava fora. Vendeu tudo. Comprou ouro. Literalmente.

Segundo ele, o BTC tem três defeitos mortais:

  1. Não é dinheiro (porque é volátil);
  2. Não é fungível (por causa do histórico rastreável);
  3. Não é prático (por causa da regulação e da burocracia).

Hoje, se dedica a falar sobre… moedas físicas lastreadas em metais. 

“Entendi tanto o Bitcoin que saí”, disse — com a convicção de um profeta e o tédio de um físico quântico.

🤷 O que aprendemos com esses “desiludidos”?

Eles estavam no topo, viram tudo de perto e saíram por conta própria. Alguns por briga, outros por decepção — e outros, talvez, por fadiga crônica de grupo do Telegram.

Mas uma coisa é certa: o Bitcoin continuou subindo.

📌 Leia também:


📬  Fique por dentro das notícias mais quentes do mercado cripto: entre no nosso canal no WhatsApp.

Deixe seu comentário: