Pablo Marçal está no centro de mais uma polêmica, desta vez envolvendo a criação de uma plataforma digital, supostamente um banco, que cobra dos usuários para abrir contas em uma instituição financeira que realiza o mesmo serviço de forma gratuita.
A plataforma em questão, chamada General Bank, foi lançada por Marçal com a promessa de oferecer uma alternativa ao sistema bancário tradicional. No entanto, o suposto banco não é, na realidade, uma instituição financeira autorizada a operar pelo Banco Central (BC), como foi inicialmente anunciado. Em vez disso, a plataforma funciona como uma espécie de intermediária, cobrando uma taxa de R$ 45 para abrir contas em outro banco, o Asaas, que realiza esse serviço sem custos para o cliente.
Além disso, o General Bank é uma marca registrada por Marçal no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O aplicativo, disponível nas principais plataformas digitais, é gerido pela BRM1 Administradora, empresa cujo único sócio, Bruno Pierro, é um aliado próximo de Marçal.
Pierro, que se apresenta como cofundador do General Bank, também é conhecido por promover métodos de enriquecimento rápido nas redes sociais.
Os detalhes do funcionamento da plataforma indicam que a taxa cobrada dos usuários é direcionada à BRM1, que, na prática, apenas facilita a abertura de contas no Asaas, sem agregar nenhum valor adicional ao serviço que já é oferecido gratuitamente pela instituição financeira.
Fonte: DOL