Um analista de mercado identificou o pior dia do ano para o preço do bitcoin (BTC). Dados históricos mostram que, em setembro, a criptomoeda costuma registrar algumas das maiores quedas e o dia 21 aparece como o mais arriscado.
Segundo o economista Timothy Peterson, esse comportamento se repete há anos. Para ele, vale redobrar a atenção nos dias 21 e 24 de setembro, quando o BTC costuma escorregar mais forte.
📊 O que mostram os dados
Um levantamento publicado por Peterson mostra o desempenho do bitcoin em todos os meses de setembro desde 2013.

A análise parte de uma simulação simples. O que acontece com um investimento de US$ 100 mantido ao longo do mês.
A maioria dos anos apresenta comportamento de queda, com destaque para o período entre os dias 18 e 24, marcado por fortes correções.
A média histórica, representada pela linha pontilhada no gráfico, mostra que o mês termina com perdas, mesmo em ciclos de alta.
🚨 Tabela confirma os piores dias do BTC
A pesquisa de Peterson também lista os 10 dias com pior desempenho para o bitcoin. O topo da lista é claro:

Os dados mostram que o dia 21 de setembro teve queda em quase 80% dos anos analisados, e é o único com retorno mediano de quase -2% em um único pregão.
📌 Análise: padrão faz sentido, mas requer cautela
O padrão estatístico faz sentido. Setembro já é conhecido no mercado financeiro como um mês mais fraco, tanto para ações quanto para criptomoedas. O final do terceiro trimestre costuma gerar maior aversão ao risco, além de liquidações contábeis.
A concentração de quedas ao redor do dia 21 pode estar relacionada à saída de capital institucional ou ajustes de derivativos. No entanto, isso não significa que a queda acontecerá sempre, apenas que a probabilidade é historicamente maior.
Vale lembrar que o mercado atual é diferente de anos anteriores. O bitcoin está operando acima de US$ 110 mil, com presença institucional forte, o que pode amenizar o impacto ou até mudar o padrão este ano.
📉 E os gráficos? Como o BTC está agora?

Analisando o gráfico diário (1D), o bitcoin está tentando se manter acima dos US$ 110 mil, mas encontra resistência na faixa dos US$ 112 mil.
O movimento atual é de recuperação após forte correção em agosto, com volume ainda abaixo da média e candles hesitantes.

No gráfico semanal (1W), o cenário ainda é construtivo. O RSI está em 55 pontos, zona neutra, sem sobrecompra.
O MACD ainda está em cruzamento negativo, mas com possibilidade de reversão nos próximos candles.
O volume segue moderado e há suporte importante na região entre US$ 104 mil e US$ 106 mil.
Se o padrão de setembro se repetir, essa faixa pode ser testada novamente nas próximas semanas.
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