A Odin.fun, plataforma voltada para memecoins na rede Bitcoin (BTC), sofreu um ataque que drenou 58,2 BTC, avaliados em US$ 7 milhões.
O golpe foi possível graças a uma falha no sistema automatizado de criação de liquidez. Ele permitiu que invasores manipulassem preços e retirassem fundos rapidamente.
A análise da PeckShield aponta que os hackers adicionaram tokens SATOSHI nas pools de liquidez, inflando preços artificialmente e retirando bitcoin antes de devolver os ativos pareados.
Em menos de duas horas, os depósitos da plataforma despencaram de 291 BTC para 232,8 BTC.
O cofundador Bob Bodily confirmou que a tesouraria da Odin.fun não tem saldo suficiente para cobrir toda a perda, mas disse que a equipe trabalha em um plano de compensação.
As negociações contam com a colaboração das exchanges OKX e Binance, junto a autoridades chinesas e norte-americanas.
Bodily informou que negociações e saques foram suspensos para evitar novas perdas. O empresário declarou que parte dos responsáveis já foi identificada e fez um apelo para devolução dos valores, com ameaça de ação judicial caso não haja acordo.
A plataforma iniciou uma auditoria de segurança que deve durar uma semana. O objetivo é corrigir a falha no sistema de liquidez.
Remember?
Para quem usa a Odin.fun, sabe que ela não é novata quando o assunto é ataque hacker. Para exemplificar, em abril, usuários notaram uma movimentação suspeita no projeto.
O cofundador relatou que sua conta foi comprometida, resultando na liquidação não autorizada de ativos.
Diante da suspeita de ataque mais abrangente, a plataforma suspendeu imediatamente negociações e saques para investigar a extensão do problema.
Desenvolvedores da comunidade apontaram uma falha no sistema “Sign‑In With Bitcoin” (SIWB), que não verificava corretamente se a chave pública correspondia ao endereço BTC, permitindo falsificação de identidades via replay de mensagens assinadas.
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