O bitcoin (BTC) segue preso no mesmo lugar. Desde 23 de junho, o preço oscila entre US$ 100 mil e US$ 110 mil, sem mostrar sinais claros de rompimento. Para quem acompanha o mercado esperando um novo rali, a frustração é visível.
Analistas da Bitfinex apontam que o problema não é só técnico — é psicológico, estratégico e macroeconômico. A pergunta do momento: o que está travando o maior ativo cripto do mundo?
Segundo o estudo da exchange de criptomoedas, a falta de apetite por risco está impedindo o avanço. A ausência de novos catalisadores — como mudanças na política monetária, ETFs ou dados econômicos — deixa os investidores sem confiança para empurrar o preço para cima.
“O sentimento ainda é de incerteza”, afirmaram. Mesmo com o BTC flertando com o último topo histórico de US$ 111.900, os compradores parecem hesitantes ou incapazes de romper esse teto.
Outro fator que pesa é a realização de lucros. Parte dos investidores prefere garantir o que já ganhou, em vez de apostar em novas altas sem segurança.
📊 Resistência técnica trava o avanço
O analista Alex Kuptsikevich, da FxPro, reforça o mesmo ponto. Segundo ele, a resistência em torno dos US$ 110 mil se tornou uma barreira difícil de quebrar.
Kuptsikevich observa que o ímpeto de compra diminuiu, enquanto o volume de vendas cresceu. Resultado: o preço não consegue sustentar movimentos acima dessa faixa, e qualquer oscilação negativa pode levar a quedas rápidas.
Apesar disso, o especialista lembra que o BTC ainda está acima da média móvel de 200 dias, sinal típico de mercado em alta. Mas faz um alerta. Esse cenário pode mudar rapidamente se o mercado for impactado por eventos negativos.
⚠️ Em resumo: força tem, confiança não
O bitcoin tem estrutura para continuar em tendência de alta. Mas sem novos gatilhos — seja da economia global, seja de adoção institucional — a cripto pode continuar presa no mesmo intervalo, frustrando quem espera novas máximas no curto prazo.
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