Primeiro aliado de Satoshi propõe plano de proteção a antigos hodlers do Bitcoin

Primeiro aliado de Satoshi propõe plano de proteção a antigos hodlers do Bitcoin
Imagem destaque: ChatGPT

Martti ‘Sirius’ Malmi, cientista da computação finlandês e um dos primeiros desenvolvedores do Bitcoin (BTC) ao lado de Satoshi Nakamoto, propôs a criação de uma organização chamada “Bitcoin Mossad” para proteger os primeiros detentores da criptomoeda de possíveis ameaças.

O nome faz analogia a agência de inteligência israelense Mossad, conhecida por atuar de forma estratégica e muitas vezes sigilosa para proteger interesses nacionais de Israel.

Já a ideia foi sugerida como uma resposta aos riscos associados à hiperbitcoinização — cenário teórico em que o BTC se torna aceito como moeda dominante.

Malmi propõe que El Salvador, primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda legal, poderia sediar essa entidade.

Antes, Jesse Posner, cofundador da Vora, defendeu a necessidade de proteção robusta para antigos detentores de Bitcoin.

“A hiperbitcoinização fará dos hodlers de longa data os alvos mais atraentes do mundo. A Vora é a primeira plataforma de autocustódia que protege pessoas, não apenas chaves. Um ataque com chave inglesa não rende nenhum satoshi e ainda expõe o criminoso instantaneamente, fazendo com que ele busque alvos mais fáceis. A Vora transforma o Bitcoin, o dinheiro mais difícil, no ativo mais difícil de ser roubado na Terra”, afirmou Posner.

Para quem ainda não está familiarizado, um ataque com chave inglesa (em inglês, wrench attack) é uma expressão usada no mercado de criptomoedas para descrever um tipo de ataque físico ou coercitivo em que alguém é forçado, sob ameaça ou violência, a entregar suas senhas ou chaves privadas.

O termo surgiu de forma irônica na comunidade cripto, como uma crítica às limitações da segurança digital: não importa quão sofisticadas sejam as proteções criptográficas — se alguém aparecer com uma chave inglesa e ameaçar você até que entregue sua senha, toda a proteção digital se torna inútil.

Alex Stanczyk, diretor da Swan Bitcoin, ao comentar a postagem de Posner disse que empresas de segurança devem ter cautela ao promover serviços nessa área, para evitar falsas expectativas e riscos adicionais aos clientes.

“Tenho décadas de experiência com segurança física. Talvez seja bom ter cuidado com as promessas de marketing que estão fazendo aqui, porque vocês não têm como sustentá-las. Gosto do que vi até agora, mas se disserem às pessoas que vão protegê-las de coisas que simplesmente não podem, estarão criando expectativas falsas e preparando o terreno para uma decepção”.

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