O projeto DeFi World Liberty Financial (WLFI), associado a Donald Trump, veio a público para refutar acusações de que estaria vendendo sua reserva de criptomoedas.
Em publicação na rede social X, o perfil oficial do projeto esclareceu que as movimentações fazem parte da administração rotineira do tesouro, cobrindo despesas operacionais e ajustes de capital de giro.
“Não estamos vendendo tokens — apenas realocando ativos para fins empresariais comuns”.
Falando em assunto comercial, a Blockworks apontou que a World Liberty teria abordado equipes de diferentes blockchains propondo trocas de pelo menos US$ 10 milhões em tokens WLFI por um valor equivalente na criptomoeda nativa de cada rede. Além disso, o protocolo supostamente cobraria uma taxa de 10% sobre essas transações.
O projeto DeFi arrecadou US$ 254 milhões na venda de 20% do fornecimento total de 100 bilhões de tokens WLFI, pouco antes da posse de Trump. Inicialmente, o objetivo era captar US$ 450 milhões, mas a meta foi reduzida devido a um início de captação abaixo do esperado. Posteriormente, a equipe decidiu ofertar mais 5 bilhões de tokens, citando um aumento na demanda.
Criptos em posse da WLFI
Atualmente, a World Liberty detém US$ 364 milhões em criptomoedas, sendo sua maior posição US$ 176 milhões em ETH, seguido por US$ 62 milhões em WBTC, US$ 51 milhões em StETH e US$ 47 milhões em USDC.
O projeto DeFi também conta com US$ 9 milhões em TRX, da Tron, cujo fundador, Justin Sun, se tornou conselheiro após investir US$ 30 milhões no protocolo. Inclusive, o empresário prometeu adquirir mais US$ 45 milhões em tokens WLFI.
Além disso, o portfólio da World Liberty possui US$ 4,9 milhões em LINK e AAVE, US$ 3,6 milhões em ENA e pequenas quantidades de altcoins de plataformas DeFi e projetos de inteligência artificial.
O lançamento oficial do protocolo está previsto para o terceiro trimestre de 2025, com uma avaliação de mercado de US$ 1,5 bilhão. Enquanto isso, os tokens WLFI seguem bloqueados, enquanto 60% da holding responsável pelo World Liberty e 75% das taxas arrecadadas na venda dos tokens serão destinadas à família Trump.
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